Núcleo da Arte Bonecreira

Núcleo da Arte Bonecreira

A arte bonecreira consiste no fabrico de pequenas figuras em barro, nomeadamente, figuras de representações que constam nos presépios tipicamente micaelenses, como romarias quaresmais, matança de porco, procissão do Senhor Santo Cristo, banda filarmónica, entre outras figurações, a partir de moldes de gesso. 

A tradição do fabrico da arte bonecreira, nos Açores, nasce na segunda metade do século XIX como arte popular, por influência dos primeiros ceramistas oriundos do continente português que se instalaram nos Açores, aquando da abertura de várias fábricas de cerâmica.

Todavia, é no concelho da Lagoa que se tornou numa produção tipicamente identitária desta zona. Esta arte de “bonecos” é um complemento para sustento das famílias, produzida em oficinas adaptadas no espaço doméstico, em horário pós-laboral, solidificando assim a tradição até hoje.

O processo técnico desta arte obedece a determinadas regras e técnicas, pois, sendo um processo artesanal, o fabrico de peças é único.

Esta arte mantém-se viva no concelho da Lagoa graças aos artesãos bonecreiros que perpetuam esta tradição, tornando esta cidade como referência “cidade presépio”.

Da necessidade de enaltecer esta arte tão característica, aliada à necessidade de relatar a história dos acontecimentos mais marcantes da vida de Cristo, surge o Núcleo da Arte Bonecreira com um conjunto de trinta e três passagens da vida de Cristo, único do género, fazendo deste núcleo o ex-libris da Coleção Visitável da Matriz de Lagoa. 

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